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A Igreja e os Adolescentes


Respostas somente poderão surgir de perguntas, então aí vai:
O que são de fato os “adolescentes”.
Em que época nós, sociedade, distinguimos esta fase da vida e assim a denominamos.
A Bíblia fala de meninos, de jovens, e cá pra nós existem algumas pessoas que absolutamente nunca foram adolescentes, não é mesmo?
Então vou começar a imaginar a partir daí, e passar a observar aos que “não” foram adolescentes, (Você já sabe de quem estou falando?)
Antes porém vamos nos aprofundar mais um pouquinho.

Será que existiria um “espírito adolescente”? (não vale falar de Cosme e Damião que “baixa”no Centro….esquece esta mazela, eu mesmo tomei muitos destes passes, mas eu gostava mesmo é das balas e dos doces como toda criança…).
Será que o espírito iria amadurecendo e se tornaria adulto, etc… Seria muito maluco.
Voltemos ao mundo material.
Provavelmente nascemos todos com um espírito “pronto”, no mundo espiritual é claro, e submetido ao nosso corpo fisico, que seria “o adolescente” do projeto, o que dá trabalho para entender, pra obedecer, pra se sujeitar, etc…
Enfim, nossa natureza física, humana, a mesma de que Paulo ansiava por se libertar….
Mas antes da adolescência vem a infância e pude constatar que criança é criança em qualquer lugar, estive com crianças abastadas de primeiro mundo e com crianças pobres de países “tidos” como de terceiro mundo, crianças que tinham uma mesa farta e crianças que nem mesa tinham, estive com crianças tidas como civilizadas e com crianças índias, e de fato todas as crianças tem uma “natureza comum” que não obstante as circunstâncias que as envolvam, pode ser despertada a qualquer momento.
Mas e quanto ao tal do adolescente…
Quase tudo do pouco que sei sobre adolescente aprendi por meio do Curso Lider Adolescente ministrado pelo Pr. Bernardo, que nos mostrou, dentre tantas informações importantes, que adolescência poderia ser tida também como um diagnóstico médico, pois se refere muito a condições físicas que propriamente a uma determinada época, realidade econômica, fatores sociais (tais como guerras, depressões, etc).
A adolescência é uma constatação científica, produzida por meio de muita observação metodológica, estatísticas, análises em nível micro e macro, que nos
possibilitam “entender” e aprender com este conhecimento a tornar agradável (ou menos traumática) esta fase tão bonita da vida.
Lembro que em certa época socorri uma adolescente de 16 anos de idade com o peito cheio de chumbo, por tentativa de suicídio. Naquele momento eu não tinha informação nenhuma sobre a adolescência, eu não poderia dizer exatamente o que tinha diante de mim, um ser que não era criança e nem adulto, o que era então?
Já vou concluir… calma..
Bom, mas prefiro pensar que exceto as pessoas que mencionei anteriormente e que não foram adolescentes, todos nós deveríamos assimilar as fases de nossa vida como conhecimento adquirido, mesmo porque em diversas ircunstâncias um jovem pode ser tão ranzinza quanto um idoso e um idoso pode ser infantil ou até mesmo adolescente com algumas atitudes.
Se os estágios de nossa vida se acumulam em nosso ser como se fossem camadas sedimentadas que comporiam o que somos, natural seria que pudéssemos ter as qualidades de todas estas fases, a fé de uma criança, a coragem e disposição de um jovem, a moderação de um adulto e por fim a sabedoria de um idoso.
Adão e Eva “não foram adolescentes” não é mesmo?! Sem o ter sido já fizeram uma confusão danada, imaginem se tivessem sido.
Chegamos ao final: ser criança, adolescente, adulto ou idoso é uma questão de atitude!
Existindo as atitudes boas e ruins inerentes a cada época, ser cristão então, em qualquer destas épocas, é uma simples questão de escolher as “boas atitudes”.
Envolver os adolescentes com a igreja e com a palavra de Deus é procuramos reviver atitudes boas de adolescentes e assim convivermos com nossos jovens, como já o fazemos com nossas crianças, quando recortamos papeis, contamos histórias bíblicas, etc. Ao adolescente isto não mais serviria senão para integrá-los às crianças, o que é muito bom, mas aos nossos preciosos jovens precisamos entender do que gostam, e uma vez que possamos adequar tal atividade a palavra de Deus, a Igreja, a uma vida santa, por que não acordarmos esta força gigante que está ao dispor da Igreja?
A criança talvez não seja nossa parte mais ingênua, talvez seja exatamente nossa parte mais pura.
O jovem talvez não seja nossa parte mais tola e desajeitada, talvez seja exatamente nossa parte mais corajosa.
Ignorando estas fases poderíamos até nos tornar adultos, mas talvez jamais nos tornemos sábios.

Irmão Daniel Ferreira de Souza
www.ageas.com.br
(16) 3017-1904

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Pr. Daniel Ferreira

Sobre o pastor Daniel Ferreira de Souza: – Pastor (1985) na Church of God in Christ) - Atualmente atua administrativamente na Sede da Convenção Estadual das Igrejas O Brasil para Cristo no Estado de São Paulo em Arujá. – Casado com a Missª Irene ha 41 anos, são pais de Fabio (39) e Keila (35) e avós de Caio – Bacharel em Teologia (FTSA) – Psicanalista Clínico – Escritor e Palestrante.

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