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Precisamos e podemos fazer mais!

A ação social se faz com “motivação”, e não se consegue produzir entusiasmo nas pessoas se primeiramente não as contagiarmos e para que as contagiemos precisamos principalmente estar infectados pelo amor expresso na ação social. Não é apenas conscientização, é muito mais que isso, é emoção e sentimento de solidariedade quem sabe até mesmo vocação do cristão “mudar o mundo”, ser sal e luz. Todas as denominações possuem um canal para desenvolver esta área, intrinsecamente, a meu ver, ligada a evangelização.

Vivemos em uma época em que em breve a TV vai absorver o PC e paralelamente a Ação Social vai absorver a Igreja “como instituição””, pois a igreja espiritual teria outro enfoque. Assim sendo, qualquer religião vai precisar justificar “socialmente” e não apenas “espiritualmente” a sua razão de existir.

É um pensamento nosso particular, de quem observa e vê as igrejas, especialmente as evangélicas, e infelizmente em sua maioria, perderem totalmente o sentido e a credibilidade, enfim, a sua função alquímica de transmutar sofrimento em felicidade por meio do amor expresso em ações, como a do “samaritano” do evangelho.

Os Católicos estão preparados para estes tempos em que o Estado puxará as rédeas da religião, por isto criaram para si dezenas de pastorais atuantes, pastoral do menor, pastoral do idoso, pastorais e mais pastorais que de fato fazem a diferença nas comunidades em que atuam e merecem todo o nosso reconhecimento e respeito.

Desta maneira os católicos simplesmente teriam hoje como justificar seu papel social, mas e as igrejas evangélicas, vão continuar apenas no discurso?

Em sua maioria, muitas igrejas se fechassem hoje, só representariam menos barulho em seu bairro e a comunidade não sentiria nenhuma falta delas, pois são consideradas apenas um bando de fanáticos religiosos que falam, falam e falam, mas não fazem realmente nada de palpável.

É para se pensar não é mesmo? Por este motivo volto a dizer que as igrejas evangélicas precisam se tornar pólos de ação social, realizando um evangelismo muito mais agressivo e prático.

E qualquer igreja evangélica pode perfeitamente estar atrelada a um tipo de ação social, por exemplo, uma escola cristã, uma creche, um núcleo de alfabetização, e tantas outras atividades importantes para a sociedade.

O Estado está oferecendo espaço para as igrejas de um modo geral atuarem, por meio do SENAD, Secretaria Nacional Antidrogas, promovendo ações de conscientização e também do MEC, Ministério da Educação e Cultura, combatendo a evasão escolar e inclusive promovendo capelania religiosa nas escolas. (Veja os links no final da matéria)

A igreja, portanto, sendo uma entidade “sem fins lucrativos”, tida como filantrópica, vem recebendo benesses do fisco tais como isenções diversas, a exemplo do IPTU, dentre outras, mas qual seria o real e efetivo papel social da igreja?

Muitos pastores, até mesmo alguns televisivos, dizem que quando um bêbado se torna um cristão, mudando de vida e tornando-se um cidadão produtivo para a sociedade, isto foi uma ação social, mas digo que provavelmente a igreja deles então deveria ser composta por milhões de ex-bêbados não é mesmo, para assim poder justificar a destinação dos milhões arrecadados em ofertas e dízimos e que na maioria das vezes garantem a vida “nababesca” de alguns bispos, profetas e pastores, que se dizem e arvoram serem “seguidores do Cristo despojado de riquezas materiais”.

É hora em que os nossos Templos precisam ser utilizados também na ação social e não somente para o “louvor e a adoração”, para este fim o templo bem poderia ser principalmente o ser humano que no seu viver diário deve adorar a Deus com suas atitudes, e não apenas em um barulhento final de semana.

O melhor meio de levar as boas novas é ser as boas novas! Jesus não falou sobre o evangelho (boas novas), Ele foi e é o evangelho. Cabe a nós a tarefa de nos tornar palpáveis aos que nos cercam como Jesus foi tocado por aqueles que o buscavam. A igreja por vezes não é acessível aos pobres e necessitados. As paredes da Igreja não podem separar o evangelho do mundo, de forma que quem queira o evangelho precise necessariamente estar dentro destas quatro paredes. O evangelho é muito “maior” e abrangente que a igreja…

E finalizando, a igreja cabe dentro do nosso coração, assim como o imenso amor de Deus pelos seres humanos que sofrem injustiças e passam necessidades.

Irmão Daniel Ferreira de Souza

AGEAS – Agencia Evangélica de Ação Social

www.ageas.com.br

SENAD – http://www.fenaprevencao.senad.gov.br/senad/

MEC – http://familiaeducadora.blogspot.com/

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Pr. Daniel Ferreira

Sobre o pastor Daniel Ferreira de Souza: – Pastor (1985) na Church of God in Christ) - Atualmente atua administrativamente na Sede da Convenção Estadual das Igrejas O Brasil para Cristo no Estado de São Paulo em Arujá. – Casado com a Missª Irene ha 41 anos, são pais de Fabio (39) e Keila (35) e avós de Caio – Bacharel em Teologia (FTSA) – Psicanalista Clínico – Escritor e Palestrante.

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